quinta-feira, 30 de junho de 2011

SAUDADE

Vou sentir saudade das fofocas no corredor, de rir da descabelada, das conversas sobre maquiagem, das resenhas da vida alheia e de abrir a porta da sala e dizer: quero trabalhar mais hoje não!

Vou sentir saudade dos almoços, das cocas zero de Nana, do seu ombro sempre amigo e acolhedor, das trocas de aplicativos, do carinho e de toda a paciência e cumplicidade sempre presente nessa relação.

Vou sentir saudade da loira gigante, insuportável e de nariz arrebitado que invadia a criação com o toque-toque do seu salto alto. Vou sentir saudade do dengo, do carinho e da amizade do tamanho desse mulherão que mostra a calcinha rendada no estacionamento e afina a voz quando fala do Baby. Ah! Vou sentir saudade até do Baby!

Vou sentir saudade da elegância, da voz suave, da casa sempre aberta, de Doce e dos cachos de uma amiga ainda mais doce que o doce de batata doce.

Vou sentir saudade da última amiga que fiz na Leiaute, porém, não menos importante, que é tão parecida, mas tão parecida comigo que as vezes chego a me confundir. Só não é tão parecida assim porque eu pago a Zete em dia ehehehehehe. Vou sentir saudade da companhia de Carlinha. Vou sentir saudade de ouvir ela dizer: “amiga, se a gente tivesse se conhecido quando eu era solteira... Salvador ia ficar pequena!!”

Uma vez alguém me disse que em ambiente de trabalho não se deveria manter relações de amizade. Eu discordo. Aqui fiz poucos, mas verdadeiros amigos que vou levar pra sempre comigo. Aprendi muito, trabalhei muito e principalmente me diverti muito na companhia de vocês. Vou sentir saudade de tudo isso. Mas chegou a hora de matar a saudade de uma hermana que ta longe. Vou matar a saudade de Nizeca e abrir novos caminhos por esse mundão a fora.

Obrigada por serem minha amigas, e o melhor, amigas de verdade!

Amo vocês de todo meu coração.

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